Após uma quinta-feira de feriado no Brasil e um dia de cão nas bolsas mundiais, o dólar comercial abriu em alta superior a 3%. Com isso, é vendido a R$ 5,09. Lembrando que ele tinha passado para abaixo dos R$ 5 há exatamente uma semana, patamar que não alcançava desde março. Foi reflexo de dados muito positivos do mercado de trabalho dos Estados Unidos.
No exterior, as bolsas caíram forte nessa quinta. A coluna recebeu de uma fonte a mensagem: "está um açougue lá". Ações brasileiras negociadas nos Estados Unidos tinha recuo de 8% no índice. Alguns mercados até viraram para ganhos nesta sexta, mas o Ibovespa Futuro largou com queda acima de 3%. Na abertura do pregão, às 10h, o Ibovespa já abriu em leve alta de 0,01%, em quase 95 mil pontos. Mas depois voltou para uma queda acelerada de quase 3%. Ações da Petrobras e das companhias aéreas puxam o desempenho negativo.
Há receio de uma segunda onda de coronavírus em economias que estão reabrindo. Em especial, nos Estados Unidos, que registram aumento de casos em Estados como Texas e Flórida, ressalta o diretor de Operações da Mirae Asset, Pablo Spyer. Além disso o petróleo também está com uma queda forte acumulada nos últimos dias. Seja porque virou para expectativa de retração no consumo, mas também porque os estoques norte-americanos estão acima do projetado pelos investidores.
Há movimentos fortes de correção que estão sendo projetados. Isso porque se fala que as altas das bolsas nas últimas semanas não tinha sustentação para ocorrer, considerando que ainda estamos longe de dizer que a pandemia foi vencida. E o caso do Brasil tem sido bastante citado como exemplo negativo.
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Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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