Chamado de prévia do PIB, o Índice de Atividade Econômica apontou crescimento de 3,29% da economia brasileira em junho, sobre maio e com ajuste sazonal. O cálculo é feito e divulgado mensalmente pelo Banco Central.
Em maio, o IBC-Br teve recuo de 3,28%. Já era esperado este tombo devido à greve dos caminhoneiros, assim como já se projetava a forte alta de junho. Na comparação com junho de 2017, o avanço foi de 1,82%.
A economia atingiu 137,83 pontos em junho. Em abril, estava em 137,97 pontos. Por isso que a coluna Acerto de Contas usou a expressão "quase" na manchete.
O segundo trimestre, no entanto, fechou com queda de 0,99% na comparação com os três primeiros meses do ano. O semestre ainda conseguiu fechar com crescimento, de 0,89%.
No entanto, 2018 prometia ter um desempenho muito melhor na economia. Falava-se que seria o ano da retomada, após uma longa recessão. Tanto que o acumulado de 12 meses do IBC-Br está com crescimento de 1,3%, enquanto a projeção para 2018 era de avanço de 3% ou até mais do PIB.
O Banco Central usa indicadores do IBGE para fazer o cálculo do índice. Ao menos nacionalmente e em termos gerais de setor, indústria e serviços recuperaram maio ao longo do mês de junho. Só que a indústria fecha o acumulado de 12 meses com crescimento e o setor de serviços ainda não conseguiu reverter os índices negativos. O varejo, no entanto, caiu menos que os demais setores em maio, mas não conseguiu voltar ao patamar de abril.