Está bem encaminhado o projeto para a construção de um shopping na avenida Coronel Lucas de Oliveira, em Porto Alegre. A coluna Acerto de Contas foi conhecer o local e detalhes do empreendimento nessa terça-feira a convite de Renato Bauermann, vice-presidente de administração da Igreja Evangélica Luterana do Brasil, dona do local.
Segundo Bauermann, já foi aprovado o Estudo de Viabilidade Urbana do "mall", como é chamado. Em área nobre de Porto Alegre, o local é conhecido como "antigo Concórdia". A construção ocupará principalmente o espaço onde fica um campo de futebol. O projeto é feito em parceria com a Goldsztein.
O vice-presidente da IELB tem expectativa de iniciar as obras em até 18 meses:
— O cronograma da obra é de três anos. Queremos ter um espaço de conveniência e convivência para as pessoas da região. Estudamos o menor impacto possível na vizinhança, preservando quase todas as árvores — detalha o vice-presidente.
Sustentabilidade
Na apresentação do projeto, estão listadas metas de sustentabilidade do empreendimento. São elas: até 35% de economia em gastos com energia, até 40% de redução do uso de água potável, até 40% da economia no uso de ar condicionado, até 50% de redução de resíduos de construção, até 25% de ganho na qualidade do ar, uso de iluminação natural em 90% das áreas, uso de materiais de construção da região sul gerando menos transporte, fixação de pessoas no bairro para usar menos transporte, reuso da água da chuva, menos emissão de gás carbônico e uso do telhado verde no centro de compras.
Um dos prédios terá as lojas. O outro edifício será para garagem. A frente do empreendimento será para avenida Coronel Lucas de Oliveira. Também serão mantidos prédios históricos, como a capela, o local onde hoje fica a Área 51 e as moradias. Outro prédio antigo vai abrir um museu, que será o local apropriados para relíquias, como uma máquina para produzir hóstias fabricadas por uma empresa de Caxias do Sul e antigas máquinas de escrever.
O investimento será feito por parceiros que a igreja está buscando ainda. O recurso que será gerado pelo empreendimento será usado para a preservação do restante da propriedade além de ações da IELB.