A estreia do árbitro de vídeo na Libertadores 2018 foi implacável com a violência. Foi graças ao recurso eletrônico que o colombiano Wilmar Roldán mostrou o cartão vermelho direto para o meia Gervasio Núñez, do Atlético Tucumán. O acerto da arbitragem foi decisivo na vitória por 2 a 0 do Grêmio contra o Atlético Tucumán, nessa terça-feira (18), no Estádio Monumental José Fierro, pelas quartas de final da competição sul-americana.
A atitude do atleta do time argentino foi inaceitável. É difícil compreender como um jogador profissional agride o adversário em uma partida com o uso do VAR (sigla em inglês para árbitro assistente de vídeo).
O lance ocorreu aos 45 minutos do primeiro tempo. Núñez havia levado somente amarelo por ter cometido uma falta impedindo um ataque promissor. Isso porque o juiz não percebeu que, depois de cometer a infração, o argentino deixou o pé para pisar propositalmente nas costas do atacante Alisson.
Imediatamente hpuve o alerta do árbitro de vídeo chileno Júlio Bascuñán. Roldán precisou olhar a imagem apenas uma vez no monitor para voltar para o gramado, mudar a cor do cartão e aplicar o vermelho direto.
Essa foi a terceira vez no ano em que o VAR interferiu na decisão tomada dentro de campo para salvar o árbitro e ajudar o Grêmio. Situações semelhantes já tinham ocorrido nos dois jogos da Recopa Sul-Americana no começo de 2018. Na primeira partida, o atacante Gigliotti levou vermelho por ter dado uma cotovelada em Kannemann. No jogo de volta, o zagueiro Amorebieta deu um pontapé no atacante Luan e foi expulso.
Em tempos de árbitro de vídeo, a conduta violenta não tem espaço no futebol. O jogador que tentar ser "malandros" acabará dando uma grande demonstração de burrice.