O Independiente não aprendeu a lição no jogo de ida da Recopa Sul-Americana quando Gigliotti foi expulso por dar cotovelada em Kannemann. Talvez tenham pensado que a arbitragem poderia relevar uma nova agressão em função daquela expulsão com o auxílio do vídeo. Estavam enganados.
Os argentinos mais uma vez abusaram das faltas fortes e foram punidos pelo juiz no duelo de volta contra o Grêmio. Enrique Cáceres conferiu no monitor o pontapé que Amorebieta deu em Luan. Depois de chutar a bola, o defensor deixou a perna e tatuou as travas da chuteira no peito do atacante gremista. Cartão vermelho direto bem aplicado pelo juiz paraguaio.
O árbitro de vídeo vai acabar com a violência no futebol. Os jogadores precisam entender que praticar agressões é burrice ou serão disciplinados na marra pelo uso do recurso eletrônico. Mesmo que juiz não perceba com os olhos, as imagens dos monitores não deixarão a conduta violenta escapar.
O Independiente deixou a Arena protestando muito contra a Conmebol. Acusaram com ênfase que a culpa foi da arbitragem e não foi. O título do Grêmio não ocorreu por conta de erros do apito. Da próxima vez, talvez o bruxo Manuel Valdez possa fazer um feitiço para que o time argentino entre em campo preocupado somente em jogar futebol.