Mais uma vez, Renato foi o grande personagem da virtual classificação do Grêmio por 2 a 0 à semifinal de Libertadores, diante do Tucumán, que não teve qualidade e não terá na Arena para reverter.
Ninguém apostava em Alisson no lugar dos centroavantes lesionados. Ele jogou contra o Paraná no sábado (15), e Renato preza o descanso dos músculos. Mas eis que sua arma secreta foi mesmo Alisson, autor do primeiro gol e do passe para Everton liquidar a fatura.
Luan foi centroavante. Ramiro, Maicon e Cícero formaram linha de volantes apoiadores adiante dos quatro defensores, alterando o desenho tático usual do 4-2-3-1. Com Everton e Alisson descendo, formou-se um paredão disciplinado. Com a bola? Ataque no 4-3-3, como se viu no segundo gol.
O Grêmio sofreu apenas com o ímpeto inicial dos argentinos, no abafa. Aos poucos, foi controlando as ações, pragmaticamente, dando a bola para o Tucumán, que não sabe o que fazer com ela. Atuação madura, inteligente. Após o árbitro de vídeo expulsar Nuñez, virou treino. O VAR puniu a deslealdade e a falsa malandragem. A verdade prevaleceu. Todos, no sofá de casa, viram o pisão pela TV. Wilmar Roldán, não. Ele pagaria mico, mas o VAR o salvou.
Que revolução do futebol sobre as trevas é o árbitro de vídeo!