Com um gênio assim, claro que dá para ser campeão. Ele é pai, filho e espírito santo. O Grêmio só não é líder pelo saldo de gols. Chegou. Arrancou na reta final.
É incrível o que um jogador genial é capaz de fazer no momento decisivo, quando a maioria se encolhe e sente. Assim são os seres humanos, mas é de se duvidar dessa condição quando se trata de Luiz Suárez.
O Grêmio estava morto, com 3 a 1 contra, sofrendo com qualquer espaço entre Kannemann e Reinaldo. Aí o Grêmio fez o óbvio. Bola nele. Qualquer uma. Ferreira entrou no intervalo, no lugar de Bessozi, com essa orientação. Deu certo.
Diante de um time amedrontado feito o Botafogo, que talvez não pegue mais nem G-4, ele foi empilhando gols. Um, dois, três. Dribles, cortes, tabelas. Uma atuação de Copa do Mundo. Dos tempos do tridente do Barcelona, com Neymar e Messi.
Suárez é a maior contratação da história do Grêmio, aconteça o que acontecer. Se o time o acompanhasse, o Grêmio já seria campeão. A Arena vai tremer no domingo. Pobre Corinthians.
Na hora agá, a zona Suárez tomou conta do Brasil. Quem pode duvidar da chance de o Grêmio ser campeão brasileiro depois desta virada?