A torcida do Inter fez a sua parte. Esgotou avidamente a carga de 40 mil ingressos. Uma resposta admirável. Resta os jogadores serem tocados e terem a dimensão do significado de uma classificação sobre o Colo-Colo, no Beira-Rio, nesta terça-feira (5), a partir das 21h30min, no jogo de volta das oitavas de final.
O clube precisa de dinheiro, e seguir na Sul-Americana mantém a rota de prêmios. Já eliminado da milionária Copa do Brasil, isso é fundamental. Bustos e De Pena voltam.
O argentino é o atacante do Inter pela direita, mesmo que seja lateral. O uruguaio é, taticamente, o jogador mais importante do meio-campo, pelo acerto de passe vertical e a maneira como bate na bola. Duas ótimas notícias.
A desvantagem de 2 a 0 ajuda em um só ponto. É óbvio que tem de arriscar e suar o triplo. Não se pode descuidar da defesa, claro, mas arriscar é necessário. Aí tem de entrar a concentração acima da média, atacando já pensando em como se defender imediatamente. Difícil? Muitíssimo.
O Colo-Colo é grande, campeão de Libertadores. Vai catimbar. Mas é como dizem os grandes empresários. Na crise, você pode se deprimir ou enxergar uma oportunidade.
O Inter tem de se agarrar na opção 2. Se não der, paciência. Mas precisa anoitecer com a consciência tranquila de que fez de tudo e mais um pouco para consertar o vacilo de Santiago.