O auditor Mauro Marcelo de Lima e Silva, o mesmo da lambança no Caso Victor Ramos, episódio no qual a Justiça paulista provou a legitimidade da troca de emails que sustentava a tese do Inter no tapetão em 2016, para se livrar do rebaixamento, quer mostrar quem manda. É muito show.
Ele imagina afrontar Inter e Grêmio. Só poder ser. É a única razão para a decisão incompreensível de sua autoria, misturando jogos como mandante, visitante, prazo, torcida organizada e torcida única, proferida em uma sessão itinerante do STJD, em Porto Alegre.
Sua foto marrenta no Twitter, de óculos escuros, ajeitando a gravata borboleta, não inspira seriedade nem na nossa peculiar Justiça Desportiva. O auditor irritou tanto nas redes sociais que uniu Grêmio e Inter contra ele. Os rivais querem decretar o seu impedimento no cargo.
Mauro Marcelo não quer punição educativa para a baderna no Gre-Nal, e sim perturbar. Brinca com a FGF. Trata clubes campeões mundiais no Twitter como se fossem associações de beira de estrada. É como dizia Chacrinha, o Velho Guerreiro: “Eu vim para confundir, e não para explicar."
É o que parece.