Os japoneses levaram Leandro Damião. É uma perda, sem dúvida. Ele fechou 2018 com menos gols apenas do que o uruguaio Nico López, mesmo tendo sofrido seis lesões e desfalcado o time em muitas partidas.
O Inter contava com a pré-temporada para curá-lo de suas mazelas. Mas não havia garantias de que o técnico Odair Hellmann o teria 100% por toda a temporada. Essa relação custo-benefício estava no contexto da renovação de contrato.
O histórico recente de Damião é de tempo além do razoável no departamento médico, a despeito de seus louváveis esforço e sacrifício para jogar.
Em resumo: o mundo não acabará para o Inter sem ele. Não é um Cristiano Ronaldo que se vai. Mais trabalho para Rodrigo Caetano, isso sim. Ele terá de desencavar um substituto no mercado.
A suspensão de Paolo Guerrero só termina no dia 23 de abril. Encarar quase toda a primeira fase da Libertadores com Jonatan Alvez é suicídio, depois de tanto esforço para voltar à elite continental. Hoje, a rigor, o Inter não tem centroavante.