
Primeiro, o medo de perder castrou a vontade de ganhar. Depois, derrotou o Inter em Medellín, por 3 a 1. De novo com três volantes no meio-campo e só Wesley no ataque, já que Valencia habitava o seu mundo particular, e não o do time, que precisava de alguém para segurar a bola por um segundo que fosse, o Inter se tornou presa fácil.
Dominado, mereceu a derrota e caiu para terceiro lugar no Grupo F. Pode ir às oitavas? Na matemática, sim. Tecnicamente, não. De que jeito, tomando sete gols em dois jogos, somando a derrota para o Palmeiras? Fora de casa, o Inter recua. Não se impõe. Não ataca. A próxima rodada, vida ou morte, é em Montevidéu.
A bola morou perto da área colorada na primeira etapa. Os três volantes não protegiam e deixaram a posse de bola chegar a 35%. O primeiro gol era questão de tempo, claro. E veio. Roger tentou corrigir o erro no intervalo. Trocou Bruno Henrique por Tabata. Melhorou. Competiu. Reequilibrou-se. Mas era tarde. Tomou o segundo no contra-ataque, descontou de pênalti e levou o terceiro no finzinho. O Inter terá de se reinventar para reverter a má fase.
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