Fabrício Carpinejar
Tenho visto com frequência crianças assassinadas porque “atrapalham” o romance. Crianças com as suas infâncias roubadas por omissão da mãe ou do pai, que deixam o parceiro ou a parceira agirem com extrema violência, castigando meninos e meninas indefesos e vulneráveis sem piedade. Crianças com seu futuro subtraído de repente, espancadas, vilipendiadas e torturadas pela madrasta ou padrasto, em crimes acobertados pelos parceiros para manter a fachada do casamento.
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