O terceiro ano consecutivo em que a deriva do herbicida 2,4-D causa estragos milionários em vinhedos, somado à judicialização do caso, promoveu racha histórico entre os produtores gaúchos. É cada vez mais tensa a relação entre vitivinicultores, apoiados pelo setor da maçã, e sojicultores, maiores usuários do agrotóxico no campo. A tentativa em curso de suspender na Justiça a aplicação do 2,4-D no Estado, em ação civil pública movida pela Associação de Vinhos Finos da Campanha Gaúcha e pela Associação Gaúcha dos Produtores de Maça (Agapomi), foi o ponto mais alto da escalada de nervos.
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