Deflagrada em 30 de janeiro, a operação Pulso Forte, da Polícia Civil, resultou em 1.177 prisões até o último sábado (18). O número considera prisões em flagrante, temporárias, preventivas e recapturas de foragidos do sistema prisional.
A operação abrange 33 municípios gaúchos com foco no combate a crimes como homicídios, feminicídios, roubos e tráfico. O foco é coibir conflitos entre organizações criminosas em áreas marcadas pelo tráfico de drogas e pela maior incidência de homicídios.
Em pouco mais de duas semanas, a Pulso Forte tem números que chamam a atenção também no que diz respeito à apreensão de drogas. São 293 quilos até agora, entre maconha, cocaína, crack e skunk, uma versão mais potente da maconha. Também já foram recolhidos 1.592 comprimidos de ecstasy, 50 dos chamados “pontos” de LSD e 12 frascos de lança perfume.
Houve ainda a apreensão de R$ 300.271,17 e de 78 veículos. Segundo a Polícia Civil, as ofensivas apreenderam 36 adolescentes envolvidos em atos delituosos.
Para o secretário estadual de Segurança Pública, Sandro Caron, a operação é uma pronta resposta à criminalidade:
— Nós não vamos admitir esse tipo de coisa aqui no Estado como um número grande de homicídios. E toda a vez que houver algum tipo de situação nesse sentido a resposta vai ser do mesmo nível que foi dada agora na operação pulso forte.
A Pulso Forte é realizada em parceria com a Brigada Militar e tem a coordenação da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Rio Grande do Sul. Os municípios abrangidos pela operação são Alvorada, Bagé, Bento Gonçalves, Cachoeirinha, Cachoeira do Sul, Canoas, Carazinho, Capão da Canoa, Caxias do Sul, Cruz Alta, Erechim, Esteio, Farroupilha, Gravataí, Guaíba, Ijuí, Lajeado, Novo Hamburgo, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Rio Grande, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Santa Rosa, Santiago, São Leopoldo, São Luiz Gonzaga, Sapucaia do Sul, Tramandaí, Uruguaiana, Viamão, Xangri-lá.
A operação Pulso Forte segue até o fim de fevereiro. Depois, cada órgão de segurança terá autonomia para denominar suas ações, ainda que tenham o mesmo escopo, segundo a Polícia Civil.