No início de 2016, uma decapitação na zona norte de Porto Alegre incendiaria a guerra entre facções. A disputa seguiria com execuções diárias, tentativas de tomada de bocas de fumo, sequestros e esquartejamentos de rivais. Naquele ano, a cidade registrou 792 assassinatos, ou seja, pelo menos dois por dia. Três anos e meio depois, no mesmo local onde foi achado o corpo decapitado, o bairro Mario Quintana tem a primeira quinzena de junho sem homicídios. Uma amostra da redução das mortes que atinge a capital gaúcha.
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