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Em uma noite de 2017, dois assassinatos em sequência durante uma "social" — como são chamadas as festas ao ar livre realizadas nas comunidades — acenderam o alerta no então gerente do tráfico de drogas do bairro Mario Quintana, em Porto Alegre. Integrante da facção Bala na Cara, ele estava convicto da inocência de um comparsa e amigo que deveria ser morto como responsável pelo sumiço de uma arma. Também não aceitava a execução de uma jovem, sua protegida, que deveria ocorrer na mesma noite. A garota foi condenada por ter curtido um post dos rivais no crime.
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