No dia em que a morte de Bernardo Boldrini completa cinco anos, GaúchaZH recupera, em podcast, um dos casos policiais mais revoltantes e emblemáticos do Rio Grande do Sul. Também detalha o júri mais longo da história do judiciário gaúcho.
O assassinato, que teve o pai como mentor e a madrasta como executora — contando com a ajuda de outras duas pessoas —, foi um dos crimes de maior repercussão do país. O corpo de Bernardo foi encontrado 10 dias depois da morte, em 14 de abril de 2014, em uma cova no interior de Frederico Westphalen, município a 80 km de Três Passos, cidade onde o menino morava. Em 15 de março de 2019, quase cinco anos depois, saiu a condenação dos réus Leandro Boldrini (pai de Bernardo), Graciele Ugulini (madrasta), Edelvânia e Evandro Wirganovicz.
O julgamento foi marcado pelo ineditismo. Pela primeira vez, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ) transmitiu ao vivo um júri, que durou cinco dias, no Foro de Três Passos. Conforme a Corte, foram 8 milhões de acessos no site do tribunal e cerca de 500 mil via YouTube — as imagens foram reproduzidas em tempo real também em GaúchaZH.
Participaram da cobertura do julgamento os repórteres Adriana Irion, Eduardo Matos, Letícia Mendes e Vitor Rosa, os fotógrafos Jefferson Botega e Isadora Neumann e os motoristas Lídio Damasceno e Valdenir Aguiar. No podcast acima, os repórteres contam detalhes dos bastidores da cobertura.