A Polícia Civil e o Instituto-Geral de Perícias (IGP) concluíram na semana passada a reconstituição da morte do inspetor Leandro de Oliveira Lopes, 30 anos, ocorrida durante uma operação policial em Pareci Novo, no Vale do Caí, em maio deste ano. A chamada reprodução simulada foi feita em três dias, 31 de julho, 2 e 9 de agosto. A previsão é de que, em setembro, seja divulgado o resultado pericial e, em outubro, seja concluído o inquérito que apura o fato.
Já foram ouvidas várias testemunhas e não se descarta a possibilidade de que o inspetor tenha sido atingido por um colega, tanto é que armas de agentes e de delegados também foram periciadas. Até outubro, segundo a previsão da própria polícia, a Delegacia Regional de Montenegro, responsável pelo inquérito, não está se pronunciando sobre o caso. Além da reprodução simulada, um dos resultados esperados é o do exame da balística. A polícia confirmou anteriormente que a vítima foi atingida por disparos de fuzil 5.56, mesmo tipo de arma que era usada por colegas de Lopes. No entanto, o entendimento na instituição é de que o agente não teria morrido se não houvesse reação dos criminosos que eram alvos da ação. A polícia buscava um foragido em um sítio na região de Pareci Novo. O inspetor foi atingido por um tiro e, mesmo usando colete balístico, morreu em atendimento em hospital.