A Polícia Civil e o Instituto-Geral de Perícias realizam, nesta terça-feira (31), a primeira reconstituição da morte do inspetor Leandro de Oliveira Lopes, 30 anos, ocorrida durante uma operação em Pareci Novo, no Vale do Caí, em maio.
A chamada "reprodução simulada" tem objetivo de esclarecer as circunstâncias da morte do policial. Os trabalhos ocorrem no mesmo local onde Lopes foi morto e contam com a participação de agentes que estavam na operação.
Uma das possibilidades investigadas é de ele ter sido atingido por outro policial. Reforça essa hipótese o resultado da perícia no projétil que matou o policial: trata-se de munição de fuzil calibre 5.56, tipo de arma que estava sendo usada por colegas de Lopes.
Também não há, até o momento, indício de que os criminosos, alvos da operação, utilizavam fuzis.
Responsável pela investigação sobre a morte do policial, o delegado Marcelo Farias preferiu não divulgar detalhes para não atrapalhar o trabalho da perícia. Conforme Farias, como envolve um grande número de testemunhas, a reconstituição será dividida em várias etapas e se estenderá por vários dias.
Lopes morreu no dia 2 de maio, durante cumprimento de mandado de prisão em Pareci Novo, no Vale do Caí. A Polícia Civil buscava um foragido em um sítio, onde os agentes foram recebidos a tiros. O inspetor foi atingido, mesmo usando colete, e morreu no hospital.