Gunter Axt é uma usina de interpretar histórias – e a História. Entre colaborações e obras solo, publicou cem livros ou capítulos de livros, incluindo memoriais do Judiciário e do Ministério Público e volumes sobre contextos históricos como a chegada da modernidade ao Rio Grande do Sul e sobre personas fascinantes e tão diversas como o megaempresário A.J. Renner e o caudilho republicano Julio de Castilhos. Com Guerras Gaúchas, ganhou o Prêmio Açorianos em 2009. Seu estilo mais empreendedor e menos acadêmico do que grande parte dos colegas tornou-o conhecido em ambientes além da academia, unindo versatilidade e erudição. Em um de seus ensaios mais recentes, a ser publicado em uma revista especializada, aborda a banalização e espetacularização da violência, com destaque para as degolas nos presídios brasileiros. Outro artigo ele dedicou à Operação Lava-Jato – e um personagem em especial, Luiz Inácio Lula da Silva, também assunto desta entrevista.
Com a Palavra
Historiador que pesquisa a violência: "As pessoas veem as rebeliões de presos e pensam que estamos na barbárie. Eu vejo continuidade"
Gaúcho radicado em Florianópolis, Gunter Axt aborda a espetacularização da violência em um de seus mais recentes estudos. Ele também pesquisou um processo antigo contra Lula