Prisão decretada
O assunto de maior audiência em GaúchaZH foi a morte do eletricista Alexandre Farias de Vargas, que prestava serviços para a CEEE na Rua Ítalo Bruto, no bairro Espírito Santo, na zona sul de Porto Alegre. O motivo foi uma discussão, ocasionada após a vítima deixar o veículo da empresa na saída da garagem do autor do disparo. Além da violência extrema e banal, surpreendeu o fato de o juiz plantonista Volnei dos Santos Coelho, mesmo diante de todos os indícios, entender que não havia urgência para decretar a prisão preventiva do suspeito Álvaro José Borba Silveira, 50 anos. Nesta quinta-feira (26), porém, a 1ª Vara do Júri decretou a prisão preventiva do suspeito.
Gravataí "Zona de Risco"
A violência em Gravataí foi notada pelo Facebook. O fato de a Polícia Civil ter classificado como um atentado o ataque a tiros na madrugada do último domingo, no bairro Morada do Vale II, disparou no Facebook o chamado Check-in de Segurança (Safety Check) no começo desta semana. No dia seguinte ao crime, que matou dois jovens e deixou outras 33 pessoas feridas em uma festa a céu aberto, moradores do bairro e de regiões próximas, além dos usuários da rede social que passavam pela cidade, recebiam uma notificação em seus perfis com a seguinte pergunta: "Você está seguro em Gravataí?". As respostas eram mapeadas em uma espécie de evento, denominada: "O incidente violento em Gravataí".
Este mesmo mecanismo foi acionado na rede social em episódios recentes de terrorismo em Manchester, Las Vegas e Londres e, de acordo com a assessoria de imprensa do Facebook no Brasil, é automático.
Comandante da PM executado
Outro assunto que chamou a atenção dos leitores foi a execução do comandante do 3º Batalhão da Polícia Militar, localizado no bairro do Méier, zona norte do Rio de Janeiro.
O carro do coronel Luiz Gustavo Teixeira, descaracterizado, foi atingido por dezenas de tiros, quando o oficial viajava no banco do carona ao lado do motorista da unidade militar.
Teixeira foi atacado a tiros por criminosos quando passava pela Rua Hermengarda, que dá acesso ao bairro do Lins de Vasconcelos, na manhã desta quinta-feira (26). A área do batalhão do Méier é cercada por 44 favelas.
A morte do comandante é mais um caso na escalada violenta que toma conta do Rio com o fracasso das UPPs.