O proprietário de um imóvel para alugar na Avenida Ipiranga, no bairro Praia de Belas, em Porto Alegre, acionou a Polícia Civil nesta segunda-feira (10), afirmando ter sido mais uma vítima da série de ataques a estabelecimentos. Já são 10 registros de locais que tiveram as vidraças quebradas na última quarta-feira (5), na Capital.
A diretora do Departamento de Polícia Metropolitana, delegada Adriana da Costa, diz que obteve mais imagens de câmeras de segurança. Ela afirma que a análise já está sendo feita. O objetivo é averiguar se o veículo que foi identificado em cinco casos também aparece nos demais.
— Por enquanto, as imagens ainda não têm boa qualidade e, em muitas delas, o carro aparece de lado. Mas acreditamos que os novos vídeos tenham melhor resolução, aparecendo inclusive a placa — explica Adriana.
Todos os ataques aconteceram na última quarta-feira. Até sexta-feira da semana passada, a polícia tinha nove registros. Adriana diz que informações sobre o carro usado nos atos de vandalismo estão sendo mantidas em sigilo para não prejudicar a investigação. Ela ainda ressalta que é importante o registro dos ataques para o monitoramento e para a apuração.
Em uma primeira análise, a polícia apurou que foi usada uma arma de pressão para quebrar as vidraças. Foram quatro casos no bairro Partenon, dois na Glória e o restante na Santana, Teresópolis e Jardim Botânico, além do ocorrido no bairro Praia de Belas que foi registrado nesta-segunda-feira. Ainda não se sabe quem é o autor ou autores dos crimes.
Caso semelhante em 2021
No ano passado, em abril, a delegada Adriana registrou mais de 60 vidraças quebradas na Capital, em Viamão e em Gravataí. Naquela ocasião, dois homens foram identificados. Também foi usada arma de pressão para quebrar as vidraças. Um caminhão foi utilizado para passar pelos locais à época.
Por enquanto, a delegada diz que não há vínculos da autoria entre as duas ondas de ataques de vandalismo.