Dirlei Paiz (PL), pastor e candidato a vereador em Blumenau, Santa Catarina, foi preso pela Polícia Federal (PF) na segunda-feira (16). O mandado de prisão foi expedido em 29 de agosto, depois que ele descumpriu medida restritiva e fez postagens nas redes sociais. O pastor era considerado foragido.
O advogado de Paiz, Jair Santos, disse que o candidato "não era foragido".
— Quando a polícia cumpriu o mandado, o encontrou e ele não rompeu sua tornozeleira e se apresentava semanalmente ao fórum. Ele estava na rua fazendo campanha, perto de sua casa — disse o advogado.
Dirlei Paiz já havia sido preso em agosto de 2023 por participar de acampamentos em frente a um batalhão do Exército e pedir intervenção militar no país, além de ser acusado de financiar os atos golpistas de 8 de Janeiro. Ele foi solto em dezembro do ano passado.
O pastor teve de usar tornozeleira eletrônica e foi impedido de usar suas redes sociais, após ser solto. Porém, em agosto de 2024, publicou sobre sua campanha à Câmara Municipal de Blumenau.
Na ocasião, o Supremo Tribunal Federal (STF) pediu que a defesa se manifestasse, mas a Corte não aceitou os argumentos apresentados. Então, no dia 29 do mesmo mês, o ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão.
O candidato foi preso enquanto entregava santinhos de sua campanha na região central da cidade, próximo à casa dele. Ele foi levado para o Presídio Regional de Blumenau.