A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, no fim da tarde desta quarta-feira (21), a indicação do advogado Cristiano Zanin a uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). O nome foi apresentado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de quem Zanin foi advogado, e depende da aprovação dos senadores — não há votação da questão na Câmara dos Deputados.
Ao longo desta quarta, o postulante ao cargo de ministro do STF respondeu a perguntas de senadores, na chamada sabatina, na CCJ. O processo, que é etapa obrigatória do rito legal para a chegada ao cargo na Corte superior, iniciou pela manhã e se estendeu por mais de sete horas.
Ainda durante a sabatina, os senadores votaram a indicação, mas o resultado só foi revelado ao final das perguntas. Os votos são secretos. Zanin teve 21 votos favoráveis e cinco contrários.
Ao proclamar o resultado, o presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre, informou que a indicação seguiria diretamente para o plenário da Casa, em regime de urgência. De acordo com Alcolumbre, já há um acerto com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para que o item seja o primeiro na pauta e para que a votação ocorra ainda nesta quarta.
O indicado precisa de 41 votos favoráveis para ser aprovado no plenário. Se a aprovação ocorrer, Zanin fica apto a assumir a vaga aberta pela aposentadoria de Ricardo Lewandowski, que deixou a Corte em abril.
