Foi confirmada, nesta sexta-feira (24), a indicação da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) para o comando do Novo Banco do Desenvolvimento (NDB), instituição financeira criada em 2014 pelos Brics — o bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A informação é do portal G1.
Dilma foi indicada ao cargo pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pelo rodízio acertado entre os países membros, o Brasil ficará à frente da presidência da instituição até 2025.
A ex-presidente deve tomar posse em 29 de março, durante a viagem de Lula à China. Ela terá salário mensal médio de cerca de R$ 220 mil.
O conselho de governadores do banco, formado pelos ministros da Fazenda dos países fundadores, mais os representantes dos quatro novos integrantes — Bangladesh, Emirados Árabes Unidos, Egito e Uruguai —, se reuniram por videoconferência e votaram a indicação de Dilma em reunião interna. A petista já havia sido sabatinada pelas autoridades estrangeiras ao longo deste mês, depois que o NDB comunicou o início da troca de comando.
Dilma substituirá o diplomata e economista Marcos Troyjo, que era da equipe de Paulo Guedes.
O que faz o banco do Brics, que Dilma passará a comandar
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O banco
O banco dos Brics foi criado após reunião de cúpula dos chefes de Estado, realizada em Fortaleza, em 2014, durante o mandato de Dilma como presidente. Uma das intenções era ampliar fontes de empréstimos e fazer um contraponto ao sistema financeiro e instituições multilaterais como o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Atualmente, a carteira de investimentos é da ordem de US$ 33 bilhões.