O presidente Michel Temer (PMDB) se manifestou na manhã desta quinta-feira (15) sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) no Rio de Janeiro. Ela foi baleada na noite desta quarta-feira (14), dentro de um carro na Rua Joaquim Palhares, na área central. O motorista também foi morto. Uma assessora da parlamentar, que estava ao lado dela no veículo, sobreviveu ao ataque.
Em uma primeira postagem no Twitter o presidente lamentou o ato que considerou "de extrema covardia". Logo depois ele afirmou que pediu ao ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, para colocar a Polícia Federal à disposição para auxiliar na investigação do crime. "Esse crime não ficará impune", escreveu.
Jungmann, acompanhará no Rio de Janeiro os desdobramentos da morte da vereadora e do motorista dela, Anderson Pedro Gomes. O ministro partirá de Fortaleza, no Ceará, onde participou durante a manhã de um evento em conjunto com o governo estadual sobre segurança. A assessoria do ministério confirmou a viagem, mas não soube informar o horário de partida e a agenda de Jungmann no Rio.
O crime
Segundo a Polícia Militar do Rio de Janeiro, criminosos em um carro teriam encostado ao lado do veículo da vereadora e efetuado os disparos, fugindo em seguida sem levar nada. A vereadora tinha acabado de sair de um evento na Lapa. Socióloga formada pela PUC-Rio, Marielle foi a quinta mais votada do Rio nas eleições municipais de 2016, com 46.502 votos.
O corpo de Marielle será velado na Câmara dos Vereadores do Rio, a partir das 11h. No mesmo horário, haverá um ato em homenagem às vítimas na Câmara dos Deputados, organizado por integrantes do PSOL.