A morte de Marielle Franco, 38 anos, vereadora pelo PSOL no município do Rio de Janeiro, ganhou destaque nos principais jornais do mundo. Ela foi baleada na noite desta quarta-feira (14), dentro de um carro na Rua Joaquim Palhares, no centro do Rio. O motorista também foi morto. Uma assessora da parlamentar sobreviveu ao ataque.
Os principais jornais divulgam o perfil da vereadora, que era socióloga formada pela PUC-RJ e sua atuação em defesa dos Direitos Humanos.
O jornal britânico The Guardian apontou um dos últimos tuíte de Marielle Franco: "Quantos mais vão precisar morrer para que essa guerra acabe?"
De acordo com o jornal O Globo, a televisão estatal Televisión del Sur, com sede na Venezuela, também já destacou a morte da vereadora em seu noticiário.
"A proeminente ativista brasileira de direitos humanos e a vereadora de esquerda Marielle Franco foi assassinada no Rio de Janeiro. Faz parte de uma geração de jovens brasileiros negros que estão se tornando cada vez mais vocais dentro e fora de casas de estado. Franco foi eleito para a Câmara em 2016".
Há duas semanas, Marielle havia assumido relatoria da Comissão da Câmara de Vereadores do Rio criada para acompanhar a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro. Ela vinha se posicionando publicamente contra a medida.
A parlamentar também chegou a denunciar, em suas redes sociais, no fim de semana, uma ação de policiais militares na favela do Acari.