O candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) foi às redes sociais nesta quarta-feira (14) criticar o voto útil, quando o eleitor vota não pela preferência por um candidato, mas pela capacidade dele de vencer, de acordo com as pesquisas de intenção de voto, outro concorrente que o votante rejeita. O pedetista, que é pressionado pela esquerda a abandonar a disputa deste ano em favor de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a quem tem criticado sistematicamente, disse que querem "esmagar a liberdade do povo".
"Não querem deixar sequer as pessoas terem a autonomia e a serenidade de escolher seu candidato numa eleição de dois turnos", avaliou o candidato em postagem no Twitter. "Não tem fascismo de direita e nem fascismo de esquerda que me abata", acrescentou.
Em outra publicação, também pela manhã, Ciro Gomes avaliou que os outros candidatos "já tiveram oportunidade e deu no que deu". Segundo ele, eleição é "contrato de futuro": "Repetir as coisas do passado é repetir toda a tragédia e os escândalos de corrupção que temos vivenciado nos últimos anos."
Ciro Gomes, que foi ministro no governo de Lula, tem feito ataques ao ex-presidente. Nas redes sociais, as críticas têm sido constantes e até compartilhadas pelo entorno do presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL).