A arbitragem de Lucas Guimarães Rechatiko Horn, 35 anos, segue repercutindo no Estádio Alfredo Jaconi. Ele comandou a partida do Juventude que terminou em 0 a 0 com o Inter, no último domingo, em Caxias do Sul. No começo desta semana, a direção alviverde encaminhou à Federação Gaúcha de Futebol (FGF), um vídeo com lances da partida.
Após o jogo, o alviverde reclamou muito de algumas decisões do árbitro no confronto, como um possível cartão vermelho para Lucas Alario, do Inter, depois um carrinho por trás em Lucas Barbosa. O executivo do Juventude, Júlio Rondinelli, revelou que conversou com o árbitro.
— O erro pode acontecer. O ser humano pode errar para um lado, para o outro. Mas aconteceram muitos erros. Muitos erros contrários ao Juventude. Ao término da partida, eu conversei com o árbitro. E com a equipe de arbitragem. Com muita educação. Nós temos câmeras ali. Jamais eu ofenderia. Até porque ele está trabalhando. O que eu disse para ele? "Posso te contestar um único lance? Por que você não expulsou o atleta do Internacional no momento que ele deu um carrinho por trás? "Isso é uma regra básica da arbitragem. Ele foi atingido por trás por um carrinho. Ele me disse que o atleta do Internacional estava com as pernas no alto. O VAR poderia ter chamado — declarou o executivo após o jogo.
Lucas Horn não é um árbitro da primeira linha do cenário Estadual e ainda não tem muita experiência em divisões superiores do futebol nacional. Na temporada de 2023, ele apitou cinco jogos na Série D e quatro jogos de categorias de base. Nas Séries A e B do Brasileiro, o profissional foi apenas quarto árbitro.