O Caxias foi julgado no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) e absolvido, por unanimidade, pelo suposto caso de injúria racial na partida contra o Ypiranga, válida pela 10ª rodada do Campeonato Gaúcho. O julgamento foi realizado nesta segunda-feira (20), na sede da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), em Porto Alegre.
O clube grená foi denunciado no artigo 243-G, §2º, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que fala em praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência. A pena prevista era de multa de R$ 100 a R$ 100 mil. No entanto, o Caxias foi absolvido pelo TJD.
No jogo pela 10ª rodada, no dia 5 de março, o Caxias venceu o Ypiranga por 3 a 0, no Centenário. Ainda no primeiro tempo, o árbitro Roger Goulart paralisou o jogo aos 31 minutos. Integrantes do banco de reservas do time visitante se dirigiram até o juiz para relatar uma denúncia de injúria.
O massagista do time de Erechim, Marcus Bissoli foi quem conversou com o árbitro. As supostas ofensas teriam sido direcionadas ao atleta Windson. Na sequência, um torcedor do Caxias foi acompanhado por seguranças do clube e deixou o setor social do estádio.
Na súmula da partida, o árbitro não relata qual ofensa teria sido dita pelo torcedor. Ele tratou o caso como suspeita de injúria racial. Conforme Goulart, um boletim de ocorrência foi registrado. Na oportunidade, os dois clubes manifestaram sobre o o corrido.