Com duas vitórias em quatro partidas, o handebol feminino chega às semifinais nesta quinta-feira (12) para enfrentar um adversário já conhecido na busca por medalhas. Foi diante da Turquia que, em 2018, apenas um gol tirou as brasileiras da briga pelo ouro no Mundial realizado em Caxias do Sul. Na oportunidade, derrota de 21 a 20.
Na fase de grupos das Surdolimpíadas novo encontro com a turcas e nova derrota, dessa vez mais ampla, 35 a 18. O histórico desfavorável faz o técnico Flávio Tinoco ser realista e projetar a disputa pelo bronze, no sábado, contra o perdedor de Dinamarca x Quênia, que abrem a rodada às 14h, no Ginásio Poliesportivo da UCS.
—Viemos com apenas três atletas que jogaram o Mundial, e uma ainda se machucou, então não é o mesmo time. A gente não é de falar inverdades, a final deve ser Dinamarca x Turquia. Se tudo for dentro da teoria devemos disputar o bronze contra Quênia que já ganhamos de 26 a 16, não podemos arriscar a conquista dessa medalha — confessou Tinoco.
Natural do Rio Grande do Norte, o técnico já projeta a ida ao Mundial de handebol surdo que ocorre em julho do ano que vem, na Dinamarca. A ideia é repetir ou até melhorar o feito da última edição, quando a equipe terminou na terceira posição.
— Vamos com força máxima. A estadia aqui está maravilhosa, é motivante, elas vão treinar o dobro para o evento — afirmou o potiguar.
No masculino não há mais chances de medalhas para os brasileiros que empataram contra Quênia (15 a 15) nesta quarta-feira (11) e ganharam os pontos por W.O no jogo contra Camarões. A delegação camaronesa da modalidade não compareceu aos Jogos Surdolímpicos. No restante da fase de grupos derrotas do Brasil para a Alemanha (20 a 43) e Sérvia (10 a 34).
O técnico Washignton Nunes Silva Júnior imaginava uma vitória contra a seleção de Quênia. Segundo ele os erros ofensivos influenciaram no resultado que foi determinante para que a equipe não atingisse o objetivo proposto no início dos Jogos.
— Esperávamos chegar na quinta colocação, agora vamos ficar em sétimo ou oitavo — lamentou Júnior que diz esperar patrocínio financeiro da Caixa Econômica, e uma colocação melhor no Mundial da Dinamarca, o próximo compromisso da equipe.