Matheus Peixoto chegou ao Juventude para a temporada 2021. Como centroavante, ele tem a responsabilidade e a cobrança para marcar gols. Com o início da Série A, o Ju tem na figura dele, a esperança principal para balançar as redes adversárias e, logo na estreia, contra o Cuiabá, saiu o primeiro. Neste ano, foram 16 jogos e seis gols marcados, sendo todos nas últimas 12 partidas.
— A gente não teve um início bom na temporada, mas depois do jogo contra o Murici, tivemos uma sequência boa. Ali saiu meu primeiro gol. Desde então, tenho uma média boa, a cada dois jogos, um gol. Espero que prevaleça isso na Série A. Para um camisa 9, é importante fazer gols. O centroavante vive de gols. É clichê, mas é a realidade. Se jogar bem e não fizer gol, não serve. Se jogar mal e fizer gol, é o melhor centroavante do mundo — comentou o centroavante.
Essa é a sua melhor média em comparação com os últimos anos. Em 2018, no Bragantino, foram 33 jogos e 11 gols. No ano seguinte, 38 partidas e 10 gols. Já na Ponte Preta, na temporada passada, foram seis gols em 34 jogos.
— No Bragantino, tive um ano muito bom. Cheguei e marquei gols. Na Ponte, ano passado, não fui tão bem, mas pude jogar muito jogos. Tive sequência e vim muito preparado para a Série A. Eu queria muito jogar a Série A. Não comecei bem aqui no Juventude. Até o quarto jogo, não marquei. Depois os gols começaram a sair. Nos últimos 12 jogos, saíram esses seis gols. Sobre meta, hoje em dia é difícil, porque são jogos difíceis. Centroavante vive de gols, se puder marcar todos os jogos, melhor. Vou me dedicar mais para marcar mais gols. Camisa 9 entra em toda competição para buscar a artilharia. Vou buscar isso — valorizou Peixoto.
O Juventude chegou a tentar a contratação de Nicolás Blandi, argentino que está no Colo-Colo. O centroavante chegaria com status de titular da camisa 9, na vaga de Matheus Peixoto.
— O pessoal comentou que estava para chegar o Blandi. Eu acompanhava ele. Em casa, eu assisto muitos jogos. Ele é um cara de uma qualidade muito grande. Surgiu essa possibilidade dele vir para cá. Ia ajudar muito. Ele não estava fazendo muitos gols lá, mas é um centroavante de muita qualidade. Fiquei tranquilo, porque estou bem e vivendo um momento bom — analisou Peixoto.
Cobrança
Matheus Peixoto se define com um jogador tranquilo, não muito afeito às redes sociais, até tímido. O centroavante não acompanha muito críticas ou elogios da imprensa e de torcedores, mas sabe da responsabilidade de atuar pelo Juventude.
— Eu sou um cara tranquilo e muito família. Quando estou em casa, procuro dar atenção para minha filha que completou um ano. Não sou muito de ficar no celular e acompanhar rede social. Eu acabo postando foto por conta da nossa imagem. É importante é interagir. Sou um pouco "do mato". A cobranças são normais no futebol. Eu assimilei da melhor forma possível. Sou muito tranquilo e não levo para o lado que vá me atrapalhar e sim como crítica construtiva — comentou.
Além de marcar gols, Peixoto tem um papel importante de marcação. Na estreia contra o Cuiabá, os volantes Guilherme Castilho e João Paulo tiveram três desarmes. O centroavante também teve esse número.
— O Marquinhos (Santos) e o Eduardo (Barros) me cobram bastante para ajudar o pessoal. O Wescley e eu nos doamos bastante para ajudar na marcação. Normalmente se cobra os pontas, mas a gente tem importância na recomposição e neste balanço de linhas. A gente tem um papel importante. Hoje em dia, todos marcam. É uma característica minha também de ajudar na marcação. Estou conseguindo roubar essas bolas no meio-campo e isso ajuda os volantes — finalizou.