Ele não é o camisa 9 dos sonhos do torcedor para uma Série A. Pelo menos não até agora. A direção do Juventude ainda busca outra alternativa para a posição e deixa isso claro.
Sendo assim, o que Matheus Peixoto tem a fazer ou oferecer como titular na largada do Brasileirão? A primeira resposta é até fácil: agarrar a grande oportunidade de afirmação.
O jogador de 25 anos, natural de Cabo Frio e emprestado pelo Bragantino, é dos centroavantes que precisam ser abastecidos. O negócio dele não é buscar jogo. E o time precisa entender essa dinâmica, procurá-lo na área, como foi no gol marcado, como um clássico camisa 9, contra o Grêmio. Peixoto chegou como aposta no início da temporada e marcou cinco gols em 15 jogos. Uma média razoável.
Agora, a régua sobe muito. Em uma posição tão carente de opções no mercado brasileiro, Peixoto precisará acompanhar a evolução da equipe, sob pena de ser preterido logo ali na frente. Mais do que os gols, tem de mostrar entrega, dedicação e atitude. É uma chance e tanto para quem deseja mostrar seu valor no cenário nacional.