Descaso
Desde o início do governo Guerra ficou claro que o esporte não é uma prioridade para o município. E, ao que tudo indica, não está nem na lista de assuntos que mereçam algum debate ou interesse.
O Fiesporte foi praticamente dizimado. Os eventos estão cada vez mais escassos e muitas das instituições que contavam com o aporte público reduziram ou encerraram atividades.
E não adianta citar os Jogos Escolares ou atividades já iniciadas por governos anteriores como forma de valorização. Por mais que atenda muita gente, poderia ser feito muito mais.
Outra prova do descaso está na mudança da pasta. Com a saída do professor Paulo Gedóz de Carvalho do comando da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel), por questões pessoais, o escolhido para substituí-lo foi Daniel Bianchi, que atuou interinamente na função em outras ocasiões.
Com todo o respeito, Bianchi não tem qualquer relação com a gestão do esporte e as demandas da pasta. Um gol contra do governo.
Pode ficar pior?
E a situação tende a ficar ainda mais grave. Nos bastidores, corre forte a informação de que a Smel pode ser um departamento da Secretaria de Educação. Seria uma perda irreparável diante de um cenário já bem complicado.
Os três pilares
Nunca é demais repetir. Em qualquer país desenvolvido, o esporte e a cultura – outro ponto deixado de lado pelo governo municipal – são pilares na construção de uma comunidade que prioriza educação, saúde e segurança.
Pensar só nas prioridades principais não dará o resultado a longo prazo. É preciso entender que o problema é muito maior.