As visitas guiadas ao prédio da extinta Metalúrgica Abramo Eberle, atual Pátio Eberle, também costumam atrair familiares de antigos funcionários da empresa. Foi o caso do advogado Luiz Fernando Moré Filho, 27 anos, e da estudante Anna Carolina Lazzaron Moré, 18, netos do engenheiro químico e ex-diretor da fábrica Glacyr Moré. Durante um dos passeios ocorridos em dezembro, Luiz Fernando detalhou parte da trajetória do avô Glacyr e também do bisavô, Pedro Moré – cuja família morou na famosa chácara da Rua Olavo Bilac.
O neto, inclusive, usa até hoje o famoso relógio ganho pelo avô durante a cerimônia do jubileu de prata pelos 25 anos de trabalho na Eberle, ocorrida em janeiro de 1973 – Glacyr iniciou na fábrica em 1º de janeiro de 1948.
É dessa solenidade a foto oficial acima. Glacyr (ao centro) aparece junto de familiares, direção da empresa e outros dois colegas jubilados: os senhores José Panosso e Odilon Canani.
O local? Trata-se do Salão Nobre da metalúrgica, no último andar do prédio, atual sede do Instituto de Leitura Quindim. O espaço é um dos que também integram a visita deste sábado.
Detalhe: no passeio de dezembro, Luiz Fernando Moré Filho fez questão de eternizar na mesma imagem os dois relógios-símbolos da antiga metalúrgica: o do avô Glacyr Moré (no pulso) e o clássico do topo do prédio.