Tríssia Ordovás Sartori
“Quem vai me julgar hoje, não vai deitar no caixão no meu lugar”. A frase poderia integrar a “escrita plana” da incensada escritora francesa Annie Ernaux, aquela que ganhou o Nobel de Literatura e, aos 82 anos, sendo reconhecida pela forma com que o particular dá sentido ao universal. Mas, não, ela é de Glória Maria, em uma das tantas citações que apareceram nos últimos dias, como forma de homenagear a jornalista, que era reconhecida tanto por ser precursora na profissão, quanto por ter uma vida pessoal livre e conectada com sua essência. Não sei qual das duas partes é a mais inspiradora.
GZH faz parte do The Trust Project