Restando pouco mais de três semanas para o início da Série D, o Caxias de Rafael Jaques teve seu primeiro capítulo escrito ontem. E, de cara, uma situação chamou a atenção no treinamento da tarde. Com as saídas e negociações ainda pendentes, eram 14 os atletas de linha à disposição do treinador. Entre eles, Argenta, Willian e Marcelo Campanholo, pouco ou nunca utilizados na atual temporada.
Sendo assim, a nova filosofia de trabalho do treinador precisará ser colocada em prática em meio a chegada de reforços. Imagino que pelo menos oito atletas sejam contratados para suprir as lacunas abertas, especialmente nas laterais e no ataque.
Claro que não é o ideal, mas as circunstâncias fazem com que o processo seja dessa forma. Ao mesmo tempo que existe a pressa para colocar os novos jogadores à disposição de Jaques, existe a concorrência do mercado e a necessidade de minimizar os erros nas contratações.
Na entrevista coletiva, o técnico mostrou-se consciente da responsabilidade, da pressão pelo acesso e disse esperar uma equipe propositiva, com posse de bola e competitividade. Algo semelhante ao que se viu no São José-PoA que subiu para a Série C com ele.
Porém, em toda mudança, é preciso ter tempo de adaptação. E talvez esse seja o maior desafio do momento. Na largada da competição ter um time quase todo novo, entendendo uma nova ideia de jogo e precisando vencer.