Frio combina com... galeto. De um prato da culinária dos imigrantes italianos, transformou-se em patrimônio imaterial e elemento de identidade da região. E ganhou livro dedicado a contar sua história.
A rede de restaurantes Galeto Di Paolo, que em 2019 comemora 25 anos de sabor, apoiou o lançamento da segunda edição da obra "A invenção da galeteria", escrito pela historiadora Rosana Peccini como dissertação de mestrado.
Diferentemente do frango, o galeto é um “franguinho” com cerca de 25 dias de vida e que pesa de 500 a 700 gramas. Integram o tempero, mantido a sete chaves pelo restaurantes, sálvia e vinho para marinar.
– O papel da galeteria foi importantíssimo, pois teve a incumbência de salvar um conhecimento da colônia, dos nossos antepassados agricultores, um espaço público e urbano. O que se estabeleceu em nossa memória e na nossa história ficou nas galeterias. Assim, às galeterias, coube o papel de preservar um saber e também são responsáveis pela transmissão desses saberes, ou seja, o modo de fazer a comida ligado à nossa identidade”, escreve.
Esse patrimônio cultural deve ser visto como potencializador turístico.
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