Uma briga entre vizinhos terminou em fatalidade em Carazinho. O fato aconteceu no dia 18 de março, um sábado. Desde então, a Polícia Civil investiga o ocorrido e a família de Marvion Fernandes Barros, de 25 anos, busca justiça.
Na data do crime, a briga entre os pais de Marvion e vizinhos acabou resultando na morte do homem de 25 anos. Além disso, outras pessoas ficaram feridas por golpes de arma branca e disparos da arma de fogo. A delegada Heladia Cazarotto, que chefia a investigação, relata que Marvion não morava na rua Candinha, local do fato. Ele havia ido até lá para buscar seu filho, que estava com os avós.
— Nós apuramos durante o inquérito policial que os vizinhos já tinham uma animosidade entre eles. (...) E neste dia então, depois de algumas provocações, a vítima fatal, Marvion, esteve na casa do pai, ele não era previamente envolvido ali na situação, e acabou sendo alvejado por disparo de arma de fogo pelos vizinhos.
Vítima não estava armada
Quando o homicídio aconteceu, a Polícia Civil colheu depoimentos e uma das pessoas que participou da briga conversou com os agentes e disse que Marvion estava com uma arma de fogo. Segundo ele, a vítima teria sido desarmada e então alvejada. Porém, a investigação extinguiu esta hipótese.
— Está descartada esta hipótese. Através de depoimentos e filmagens que nós conseguimos, constatamos que, quem saiu armado foram os vizinhos, pai e filho, um saiu com arma de fogo e outro com arma branca e acabou nesta situação do homicídio e tentativa de homicídio.
Segundo a advogada, Alana Menezes, a investigação provou que a vítima não estava com nenhum tipo de arma no momento do fato.
— Ele de forma alguma estava armado, ou portando arma branca ou de fogo. Na verdade, ele estava no lugar errado, na hora errada — diz.
Desde então as investigações avançaram e, segundo a delegada Heladia, na próxima semana o inquérito será concluído e encaminhado ao judiciário. A Polícia Civil aguarda apenas o laudo de necropsia.
— A família busca justiça. Aguardamos as cenas dos próximos capítulos com a conclusão do inquérito e a remessa dele ao Ministério Público e posterior ação penal.
GZH Passo Fundo
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