Foi preso por volta das 23h de terça-feira (17) em Camboriú (SC) o suspeito do latrocínio da empresária Veronica Pereira da Costa, 52 anos, ocorrido em 21 de outubro em Não-Me-Toque, no norte do Estado.
Anderson Nailson de Camargo foi capturado após uma ação conjunta da Brigada Militar (BM) e da Polícia Civil de Não-Me-Toque, com auxílio da Polícia Militar de Camboriú.
Após receber informações anônimas de que Camargo estava em um bar no bairro Tabuleiro, a Polícia Militar da cidade de SC foi até o local, onde abordou e prendeu o acusado.
Camargo foi indiciado pela Polícia Civil como autor do crime e a autoridade policial representou perante à Justiça pela decretação da prisão preventiva, o que foi deferido e resultou na sua prisão na terça.
Agora, ele responderá processo criminal como réu. De acordo com a BM, o pedido de prisão foi baseado nas provas colhidas no curso da investigação realizada pela Polícia Civil de Não-Me-Toque.
Ainda conforme a BM, desde a ocorrência que vitimou Verônica, Brigada Militar e Polícia Civil trabalham em conjunto para identificar o autor e apontar as possíveis causas do crime. Além disso, as autoridades afirmaram que a prisão do suspeito representa um importante avanço nas investigações conduzidas pelas autoridades.
O acusado está preso no Presídio de Camboriú e em breve deve ser transferido para o Rio Grande do Sul. Porém, o presídio para onde ele deve ser levado cabe ao juiz da vara da execução penal decidir.
Relembre o caso
Veronica Pereira Da Costa, 52 anos, foi encontrada morta em 21 de outubro dentro da própria casa em Não-Me-Toque. Ela era mãe de dois filhos, um de 29 e outro de 18 anos, e proprietária de um mercado havia 20 anos.
De acordo com a Brigada Militar, funcionários do mercado de Veronica perceberam a sua ausência durante o dia e foram até a casa da empresária, que fica junto ao estabelecimento. Quando chegaram ao local, encontraram a mulher caída em um dos quartos, sem marcas de tiro ou sinais visíveis de agressão. No dia 15 de novembro, a Polícia Civil identificou Anderson Nailson de Camargo como suspeito de matar e roubar a empresária.
— Foi um latrocínio. Foi o roubado carro, o celular e feitas transferências bancárias através do celular e cartão da vítima — comentou o delegado Gerri Adriani, na época.
Ainda conforme a investigação, o suspeito havia trabalhado junto com a vítima há dois anos. Após encerrado o contrato, ele teria ficado com o controle remoto que dava acesso à residência.