O Centro Estadual de Vigilância em Saúde do RS (Cevs) confirmou na tarde desta segunda-feira (5) a primeira morte em decorrência de dengue no Rio Grande do Sul em 2024. Trata-se do caso que estava em investigação em Tenente Portela, de uma mulher de 71 anos.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), a paciente, que tinha doenças pré-existentes, morreu no dia 31 de janeiro. A idosa estava internada desde segunda-feira (29) no Hospital Santo Antônio, no município do noroeste gaúcho.
Tenente Portela é a cidade com maior número de casos confirmados de dengue no Estado. Segundo o painel da secretaria de saúde, são 817 diagnósticos e a maioria deles — 800 casos — autóctones, ou seja, contraídos dentro do município.
Atenção aos sintomas
A SES reforça a importância da busca por atendimento médico assim que surgirem os primeiros sintomas para evitar o agravamento da doença e a possível evolução para o óbito. Febre alta com duração de dois a sete dias, dores de cabeça, no corpo e nas articulações, além de mal-estar, náusea, vômito, diarreia e manchas vermelhas na pele, são os principais sintomas.
Outra recomendação é o uso de repelente para maior proteção individual contra o Aedes aegypti. Além das medidas já conhecidas para a prevenção da proliferação do mosquito como eliminar água parada, por exemplo.
Situação epidemiológica
Neste ano, o Rio Grande do Sul já registrou 2.314 casos confirmados da doença, dos quais 2.101 são autóctones. Os demais foram importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local).
Em 2023, o RS registrou mais de 34 mil casos autóctones. Ao todo, foram 54 óbitos em virtude da dengue no ano passado.