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Planalto e Congresso devem ter consciência e celeridade para consertar a excrescência do orçamento federal de 2021, aprovado pelo parlamento após uma estranha negociação entre os dois poderes que resultou em uma aberração cuja paternidade agora é rejeitada por ambos. Abstraídos da realidade, deputados e senadores consentiram com uma peça tragicômica em que fizeram desaparecer, como em um truque de ilusionismo, a previsão de pagamento de R$ 26 bilhões de despesas obrigatórias. Tudo para engordar emendas que passariam a ser de um valor inédito de R$ 48,8 bilhões, sem qualquer pudor. Ocorre que as obrigações, como benefícios previdenciários e abono salarial, entre outras, inexoravelmente aparecerão e terão de ser pagas.
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