Há razões externas e internas para explicar o recente rali do dólar, que no início do mês chegou a R$ 3,99 e ontem fechou a R$ 4,258 renovando sua cotação recorde em termos nominais. Economia americana forte, guerra comercial e aversão ao risco nos mercados sul-americanos pelos episódios de instabilidades no continente são os principais fatores alheios ao Brasil, mas que afetam o real. Até aí, as autoridades brasileiras nada têm a fazer. Por outro lado, não são escassos os motivos domésticos para o estresse no câmbio. É neste front que é possível agir, o que não significa qualquer tipo de voluntarismo.
Opinião da RBS
O estresse do dólar
A correção poderá vir ao natural se quem fala pelo governo moderar o palavreado e deixar de alimentar suspeitas de ambições antidemocráticas