Chegou a 13,5 milhões de pessoas no ano passado, um contingente superior à população do Rio Grande do Sul, o número de brasileiros que vivem na pobreza extrema, com ganho diário inferior a US$ 1,90. Ao virar o século, parecia que o país iniciava de forma definitiva uma trajetória de redução da miséria. Mas, desde 2015, com a chegada da recessão, o Brasil vive uma reversão de expectativas. Mesmo que se possa atribuir o aumento da quantidade de carentes à crise, os indicadores apresentados na quarta-feira pelo IBGE permitem chegar a outras conclusões que vão além da situação econômica.
Opinião da RBS
A saída da extrema pobreza
Programas de transferência de renda chegaram a um limite quanto à capacidade de tirar uma parcela maior de indivíduos do estrato dos mais desprovidos