O presidente Jair Bolsonaro tem suas próprias razões para a decisão de alterar por decreto o Estatuto do Desarmamento, entre as quais estão compromissos assumidos durante a campanha com seu eleitorado mais fiel. O apoio de parcela significativa da população ajuda a entender a opção por uma maior flexibilização nas regras do porte e a liberação de armas de uso restrito. Ainda assim, é preciso que o Legislativo e o Judiciário fiquem atentos a todas as questões envolvidas na decisão e possam avaliá-las com o máximo de cuidado. O país já tem problemas demais para dar margem a que a necessidade de cumprimento de um compromisso assumido no calor da disputa eleitoral possa contribuir para agravar ainda mais a insegurança da população.
Editorial
A facilitação das armas
Se uma das intenções das mudanças no Estatuto do Desarmamento é propiciar mais segurança, há outros caminhos. Um deles é o chamado pacote anticrime