Com o anúncio de uma "operação militar especial", em 24 de fevereiro de 2022, o presidente Vladimir Putin comunicava ao mundo o início da invasão russa ao território ucraniano, desencadeando o pior conflito no continente europeu desde a Segunda Guerra Mundial.
No mesmo dia, o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, fez um discurso à população ucraniana comunicando a invasão russa ao país.
Após especulações iniciais de que rapidamente deixaria o território ucraniano, Zelensky segue liderando a resistência de seu país à invasão dos russos.
Confira as principais imagens que marcaram este primeiro ano de guerra na Ucrânia
Imagens marcantes da Guerra da Ucrânia
Bombardeios em Kiev
No dia 24 de fevereiro de 2022, a capital da Ucrânia, Kiev, era bombardeada pelos invasores russos.
Refúgio no metrô
Para fugir dos bombardeios russos, muitos ucranianos buscaram refúgio no metrô de Kiev. Ainda hoje, as estações da capital seguem servindo de abrigo aos moradores da cidade.
Discurso de Putin em Moscou
No dia 18 de março, Vladimir Putin fez um discurso para cerca de 100 mil pessoas no Estádio Luzhniki, em Moscou.
Na ocasião, parabenizou os soldados russos em território ucraniano, afirmando que a Rússia "nunca teve tanta força" quanto naquele momento.
Refugiados ucranianos
Após a invasão russa ao território ucraniano, parte da população local deixou o país para fugir da guerra.
A ONU afirma que cerca de seis milhões de ucranianos buscaram abrigo em outros países após o início do conflito, e que aproximadamente outros oito milhões se deslocaram internamente dentro das fronteiras ucranianas para tentar escapar das zonas de conflito.
Cemitérios improvisados
Com o elevado número de mortos na Ucrânia em razão dos conflitos, diversos cemitérios improvisados começaram a ser montados no país.
Em julho, análise de fotos de satélite ou de redes sociais mostra um aumento brutal no número de enterros nas regiões ucranianas ocupadas pela Rússia, como Mariupol, segundo um relatório publicado pela ONG Centro de Resiliência da Informação (CIR).
Tentativas de negociações
Após as primeiras semanas de conflito, foram realizadas algumas tentativas de negociação para encerrar a guerra.
Contudo, as delegações de Rússia e Ucrânia não chegaram a nenhum acordo que pudesse colocar fim à guerra, e as negociações foram suspensas.
Usina de Zaporizhzhia
A usina de Zaporizhzhia é a maior usina nuclear da Europa. Localizada no sul do território ucraniano, sua planta também foi alvo dos conflitos.
Mariupol devastada
A cidade de Mariupol tem uma localização estratégica no sul da Ucrânia, junto ao mar de Azov.
Por essa razão, foi desde o início da invasão um dos principais alvos dos russos, que devastaram a cidade em seus ataques.
Resgate de brasileiros
Após o início da guerra na ucrânia, o governo federal brasileiro enviou um avião para resgatar cidadãos nacionais e estrangeiros da zona de conflito. Foram resgatadas 64 pessoas na operação.
Referendos
Em setembro, o governo da Rússia realizou referendos para anexar territórios ucranianos que haviam sido ocupados pelos russos antes e depois do início da guerra.
Reservistas chamados
No segundo semestre de 2022, o exército russo sofreu uma série de derrotas inesperadas em batalhas na Ucrânia. Por isso, o governo russo se viu obrigado a convocar reservistas para reforçar seus batalhões.
Kherson libertada
Uma das vitórias mais significativas do exército ucraniano desde o início da guerra foi a libertação da cidade de Kherson, no sul do país, que havia sido ocupada anteriormente pelos russos.
Visita de líderes europeus à Ucrânia
Desde o início da guerra, os principais líderes europeus demonstraram apoio irrestrito à Ucrânia. Em junho, o chanceler alemão Olaf Scholz, o presidente francês Emmanuel Macron e o primeiro-ministro italiano na época, Mario Draghi, visitaram Zelensky e Kiev.
Zelensky nos Estados Unidos
No final de dezembro, Zelensky fez sua primeira viagem para fora da Ucrânia desde o início da guerra. Ele foi recebido pelo presidente norte-americano, Joe Biden, em Washington DC.
Biden em Kiev
Neste mês, Joe Biden retribuiu a visita de Zelensky, aparecendo de surpresa em Kiev. No encontro, o presidente dos Estados Unidos reforçou seu apoio à resistência ucraniana.