O chanceler alemão Olaf Scholz, o presidente francês Emmanuel Macron e o primeiro-ministro italiano Mario Draghi visitaram a Ucrânia nesta quinta-feira (16) para mostrar apoio ao país por parte das principais nações da União Europeia. A visita ocorre uma semana antes de todos os membros decidirem se a Ucrânia poderá ser oficialmente candidata à adesão ao bloco em reunião de cúpula que ocorrerá nos dias 23 e 24 de junho.
Os três líderes viajaram juntos, de trem, até o país do leste europeu. Ao chegar a Kiev, Macron disse que, com esta visita, os três desejavam transmitir uma mensagem sobre a unidade europeia e demonstrar apoio aos ucranianos.
— A Ucrânia tem que ser capaz de resistir e vencer contra o exército russo. A França está do lado da Ucrânia desde o primeiro dia — declarou Macron.
O chanceler alemão assegurou, por sua vez, que não queria apenas manifestar solidariedade, mas também garantir a reorganização financeira e humanitária da Ucrânia, destacando que a Alemanha manterá seu apoio aos ucranianos até a resolução do conflito:
— Continuaremos quanto tempo for necessário para lutar pela independência da Ucrânia — acrescentou Scholz, que convidou Zelensky para participar da próxima cúpula do G7 na Alemanha, em junho.
Os três líderes ainda receberam na manhã desta quinta-feira (16) a companhia do presidente romeno, Klaus Iohannis. Juntos, também visitaram a cidade de Irpin, nos arredores de Kiev, devastada durante as primeiras semanas da ofensiva russa.
— Vamos reconstruir tudo — reforçou no local Mario Draghi, primeiro-ministro da Itália.
Centenas de pessoas foram mortas nas cidades de Irpin, Bucha e Borodianka, nos arredores de Kiev, durante a ocupação russa em março. Investigações internacionais estão em andamento para determinar se ocorreram crimes de guerra na região.