O presidente da França, Emmanuel Macron, disse nesta quinta-feira (16) que há sinais de crimes de guerra em um subúrbio de Kiev, após "massacres" das forças russas. Ele falou na cidade de Irpin, durante uma visita com os líderes da Alemanha, Itália e Romênia para mostrar apoio à Ucrânia.
Macron denunciou a "barbárie" dos ataques que devastaram a cidade e elogiou a coragem dos moradores de Irpin e de outras cidades da região, que impediram as forças russas de atacar a capital ucraniana.
Os quatro líderes europeus chegaram mais cedo a Kiev ao som de sirenes de ataque aéreo, enquanto faziam uma demonstração de apoio coletivo europeu ao povo ucraniano que resiste à invasão da Rússia.
A visita, que inclui uma reunião planejada com o presidente Volodimir Zelensky, tem um forte peso simbólico, uma vez que as três potências da Europa Ocidental enfrentaram críticas por não fornecerem à Ucrânia a escala de armamento que Zelensky pediu.
Eles também foram criticados por não visitarem a capital ucraniana antes. Nas últimas semanas e meses, vários outros líderes europeus já haviam feito a longa viagem por terra para mostrar solidariedade a uma nação sob ataque, mesmo em tempos em que os combates se intensificavam mais perto da capital do que agora.
O gabinete do presidente francês disse que Macron, o chanceler alemão Olaf Scholz e o primeiro-ministro italiano Mario Draghi, representando as três maiores economias da Europa, viajaram juntos para Kiev em um trem noturno especial fornecido pelas autoridades ucranianas.