O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta terça-feira (21) que o país norte-americano manterá seu apoio à Ucrânia. A afirmação foi feita em discurso em Varsóvia, na Polônia, para marcar o primeiro ano da invasão russa em território ucraniano, que acontece nesta sexta.
— Não deve haver dúvidas: nosso apoio à Ucrânia nunca vacilará, a Otan não se dividirá e não cansaremos — afirmou Biden diante de uma multidão reunida em frente ao Castelo Real de Varsóvia.
Durante o discurso, o líder americano afirmou ainda que a Rússia não sairá vencedora da Ucrânia.
— Kiev permanece forte, orgulhosa, de pé e, o mais importante, livre — acrescentou Biden.
Na segunda-feira (20), Biden fez uma visita inesperada a Kiev, capital ucraniana, onde se reuniu com o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky. Na viagem, ele reiterou o apoio à Ucrânia e anunciou R$ 500 milhões em ajuda adicional e também negou que as potências ocidentais planejem atacar a Rússia.
— O Ocidente não está conspirando para atacar a Rússia, como Putin disse hoje (terça-feira). Milhões de cidadãos russos que querem apenas viver em paz com seus vizinhos não são o inimigo — disse ele.
Mais cedo, Putin acusou os países ocidentais de "provocar" o conflito na Ucrânia e anunciou a suspensão da participação do país no novo tratado de desarmamento nuclear assinado com os Estados Unidos.
No entanto, algumas horas depois, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia garantiu que o país continuaria a cumprir os limites que impõe ao tratado até que expire em 2026.
A invasão russa da Ucrânia começou em 24 de fevereiro de 2022, portanto, completa um ano na próxima sexta-feira (24). Os Estados Unidos tem apoiado o país do leste europeu no conflito, com envio de armamentos e sanções econômicas à Rússia.