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Verba extra da Secretaria de Educação de Porto Alegre está sob suspeita de uso irregular

Análise de documentos sugere que empresas possam ter sido escolhidas para realizar serviços em escolas a partir de orçamentos supostamente combinados e superfaturados

Ronaldo Bernardi / Agencia RBS
Entre 2017 e 2021, secretaria liberou R$ 8 milhões para serviços de custos baixos em escolas

Recursos extras que deveriam servir para socorrer escolas municipais em situações de emergência — como casos de um cano estourado, uma rede de esgoto entupida ou um telhado avariado por um temporal — estão sob suspeita de mau uso na Secretaria Municipal de Educação (Smed).

Só entre 2017 e 2021, foram liberados R$ 8 milhões para serviços de custos baixos, com valores no limite do que exigiria licitação. O Grupo de Investigação da RBS (GDI) apurou, no entanto, que parte desse recurso público pode ter escoado, durante anos, em um suposto esquema de orçamentos combinados e superfaturados entre empreiteiros e gestores municipais, que teriam direcionado contratações e pago por serviços malfeitos e não fiscalizados pela prefeitura de Porto Alegre.

 Nesta quarta-feira (3), quando o GDI pediu manifestação oficial da secretaria sobre as suspeitas, a prefeitura emitiu nota oficial informando abertura de sindicância publicada em edição extra do Diário Oficial de Porto Alegre.


Acompanhe a reportagem

Lauro Alves / Agencia RBS

Mesma empresa teria apresentado orçamentos para reparos em escolas em nome de concorrentes



Lauro Alves / Agencia RBS

Serviços antigos não quitados em anos anteriores teriam sido pagos em 2021 



Arquivo Pessoal / Divulgação

"Não sei se é descaso, questão de prioridade", diz diretora sobre reparos de má qualidade feitos na escola 



Ronaldo Bernardi / Agencia RBS

Uso do recurso não tinha normas claras







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